Este projeto tem como objetivo aumentar a segurança das aplicações para smartphones, protegendo-as contra malware e outros sistemas capazes de roubar dados aos utilizadores.
Carlos Serrão, investigador no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e no Centro de Investigação em Ciências da Informação, Tecnologias e Arquitetura (ISTAR-IUL), está a desenvolver o projeto Sentinel em parceria com a Aptoide, uma loja portuguesa de aplicações para smartphones.
A Aptoide é uma loja de aplicações portuguesa para o sistema operativo Android que, tal como acontece com as restantes lojas, tem a necessidade de analisar as aplicações nela presentes contra malware e outros sistemas com fins maliciosos que possam inadvertidamente descarregar informação e dados dos utilizadores sem o seu consentimento.
Para resolver este problema, o projeto Sentinel está a tentar perceber até que ponto uma aplicação pelo seu próprio comportamento pode ou não ter alguns indícios de malware e comportar-se mal no dispositivo do próprio utilizador.
Este projeto pretende também ajudar os programadores através de técnicas que lhes permitam identificar o impacto que o código das suas aplicações terá na segurança dos dispositivos.
“A ideia é ensinar os programadores a aprender com os erros, dando-lhes pistas sobre como esses mesmos erros podem ser corrigidos, e como esses erros podem causar alguns riscos de segurança ao utilizador”, reforça.
O Sentinel vai ainda analisar as aplicações que são submetidas à Aptoide com o objetivo de identificar vulnerabilidades de segurança, e de reportar essas mesmas vulnerabilidades de segurança ao programador que desenvolveu a aplicação.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | ISCTE
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