Este projeto está a usar técnicas de deteção remota e de realidade aumentada para ajudar os cidadãos e as autarquias a identificar as áreas de floresta que precisam de ser limpas.
Carlos Damásio, docente na Nova School of Science and Technology (FCT NOVA) e investigador no Nova Laboratory for Computer Science and Informatics (NOVA LINCS), está a desenvolver o projeto “Floresta Limpa”, uma iniciativa de ciência cidadã que tem como objetivo promover a limpeza da floresta através do uso de novas tecnologias.
O projeto “Floresta Limpa” tem como objetivo integrar informação de deteção remota com informação recolhida no terreno através de uma aplicação móvel de realidade aumentada por parte de cidadãos, voluntários, autarquias e profissionais.
A ideia é através destes dados perceber qual o estado de limpeza das faixas de gestão de combustível de incêndio.
“Esta aplicação tem duas grandes componentes, temos os olhos no céu que usam deteção remota a partir de satélites que vão obter informação sobre o estado da vegetação, e temos a ajuda dos cidadãos para confirmar a informação no terreno”, conta.
A aplicação vai usar um algoritmo de aprendizagem automática para identificar através da informação recolhida as zonas mais críticas para a gestão de combustível.
Um utilizador no terreno precisa apenas de ter esta aplicação instalada no seu dispositivo móvel. Ao apontar a câmara para um local na floresta a aplicação vai, através de realidade aumentada, apresentar informação sobre o local e sobre o estado do terreno.
O utilizador poderá depois contribuir para estes dados confirmando ou corrigindo a informação que aparece na aplicação. A ideia é identificar as zonas mais críticas para que estas possam ser limpas, reduzindo o risco de incêndio.
Saiba mais sobre o investigador em: Google Scholar | FCT NOVA | NOVALINCS
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