Este incêndio queimou uma área de cerca de 853 hectares.
António Bento Gonçalves, investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e professor associado no Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (UM), está a estudar o incêndio florestal de Baião que teve lugar em 2019, com o objetivo de analisar o impacto deste incêndio na qualidade do solo.
Este estudo está a ser desenvolvido no âmbito do projeto EROFIRE em parceria com a Universidade de Évora (UÉ). O EROFIRE tem como objetivo principal avaliar o risco de erosão do solo pós-incêndio.
Atualmente, estão a ser desenvolvidas duas parcerias paralelas ao EROFIRE, o ECOFIRE que visa estudar as questões económicas relacionadas com os incêndios florestais, e o O3F que pretende otimizar e reduzir o combate e a prevenção dos incêndios florestais.
“O nosso contributo enquanto geógrafos permite ao projeto, no atual contexto de mudanças climáticas e de aumento da recorrência e da intensidade dos grandes incêndios florestais, ter uma abordagem multidisciplinar visando obter informações precisas sobre os processos envolvidos na perda da coesão do solo, da sua crescente erosão, assim como das alterações que levam à recuperação da funcionalidade dos solos afetados pelo fogo”, conta.
António Bento Gonçalves recorreu a imagens de satélite para cartografar toda a envolvência do incêndio de Baião. Neste momento estão a ser realizadas acções de validação no terreno das imagens obtidas por satélite.
Estes dados vão permitir conhecer o impacto deste incêndio na área florestal de Baião e desenhar medidas para prevenir uma nova ocorrência.
Saiba mais sobre o investigador em: Google Scholar | CECS
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