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Ep. 1171 Ricardo Gouveia Rodrigues – Investigação avaliou a orientação empreendedora dos académicos

October 11, 2021

ep1171_interiorOs resultados demonstraram que existem cinco grandes tipos de académicos no que diz respeito à sua orientação empreendedora.


Ricardo Gouveia Rodrigues, professor na Universidade da Beira Interior (UBI) e vice-coordenador do NECE – Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais, desenvolveu o projeto I-ENTRE-U, um estudo que visou avaliar a orientação empreendedora dos académicos.

Uma equipa de investigadores da UBI constituída por Ricardo Gouveia Rodrigues, Teresa Felgueira e João Ferreira, realizou um estudo internacional que visava avaliar a orientação empreendedora de académicos, sejam eles investigadores ou professores.

Para este estudo foi desenhado e validado um instrumento de avaliação da orientação empreendedora, designado por I-ENTRE-U, que já se encontra a ser usado por equipas de investigação em todo o Mundo.

Com este instrumento foi realizado um estudo a nível mundial sobre a orientação empreendedora de académicos em todas as áreas de conhecimento.

“Concluímos que há cinco grandes tipos de académicos no que toca à sua orientação empreendedora, os conquistadores, os rebeldes, os seguidores, os barricados e os desmotivados”, refere.

Os conquistadores apresentam um maior elevado nível de orientação empreendedora em todas as suas vertentes, mas representam apenas 10% dos académicos. Também com 10% surgem os rebeldes, uma categoria que identifica académicos que têm uma elevada orientação empreendedora em todas as vertentes menos na colaboração com a sua universidade.

O maior grupo é o dos seguidores, académicos que têm uma orientação empreendedora elevada mas menor que os outros dois grupos.

Os barricados são académicos orientados apenas para a investigação, enquanto os desmotivados não apresentam orientação empreendedora em qualquer uma das suas vertentes.

Estes resultados também demonstraram que, ao contrário do que acontece na população em geral, não existe diferença entre homens e mulheres no meio académico no que toca à sua orientação empreendedora.

“Nós queremos conhecer melhor cada um destes tipos de investigador para que as instituições de ensino superior possam adaptar as suas políticas e a sua gestão de recursos humanos de forma a tirar o melhor partido do potencial de cada um destes tipos”, reforça.

Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | UBI

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