A deficiência em iodo pode causar problemas no desenvolvimento físico e mental das crianças.
Adriano Bordalo e Sá, professor no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), está a promover a produção de sal iodado na Guiné-Bissau para combater a deficiência em iodo na população local.
“Os nossos estudos feitos com centenas de crianças na Guiné-Bissau mostram que efetivamente há um problema de insuficiência de consumo de iodo diário nesta população”, revela.
Segundo Adriano Bordalo e Sá, a forma mais expedita de tratar este problema é promover o consumo de sal iodado.
No entanto, o sal iodado que existe na Guiné-Bissau é maioritariamente importado de um país vizinho que, apesar de ser obrigatório a iodização do sal, o mesmo não apresenta quantidades suficientes de iodo.
Adriano Bordalo e Sá está neste momento a trabalhar com uma organização não-governamental no desenvolvimento de um projeto que tem como objetivo fornecer sal produzido localmente às populações da Guiné-Bissau.
Este sal iodado será produzido recorrendo a técnicas tradicionais de iodização usando betoneiras para homogeneizar o iodo no sal e assim fornecer à população uma solução simples e de baixo custo para a deficiência de iodo na sua alimentação.
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