Este projeto está particularmente a olhar para redes de iniciativas comunitárias para a transição sustentável.
Ana Margarida Esteves, investigadora no Centro de Estudos Internacionais (CEI) e professora no Departamento de Economia Política do ISCTE-IUL, participa no projeto EuroREGEN com o objetivo de estudar a capacidade das redes transnacionais para o desenvolvimento de promoverem as suas ideias e de exercerem influência junto dos centros de poder político na Europa.
O projeto EuroREGEN estuda a forma como as redes de iniciativas comunitárias para a transição para a sustentabilidade concebem as suas políticas e promovem a sua capacidade de exercer influência junto da União Europeia, quer ao nível dos estados-membros, como a nível regional e municipal.
“Nos utilizamos uma metodologia mista que combina análise quantitativa de dados estatísticos que vão ser recolhidos através de um questionário a nível europeu, com análise qualitativa de estudos de caso”, conta.
Nesse sentido vão ser estudados de forma aprofundada os núcleos Europeus das três maiores redes que promovem a abordagem regenerativa do desenvolvimento, a Rede Global de Ecoaldeias (GEN), a Rede de Transição (TN) e a Rede Intercontinental para a Promoção da Economia Social e Solidária (RIPESS).
Vão ser também realizadas entrevistas a funcionários da Comissão Europeia, a Eurodeputados, a representantes do Conselho de Ministros da União Europeia e aos coordenadores destes três redes.
“Neste momento já acabámos a revisão de literatura e a elaboração do enquadramento teórico do projeto. Vamos agora começar o trabalho de campo, nomeadamente a fase das entrevistas com os funcionários da Comissão Europeia, com os representantes eleitos a nível europeu, e com os coordenadores europeus destas três redes”, revela.
O projeto EuroREGEN – Redes transnacionais para o desenvolvimento regenerativo na Europa é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
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