Este projeto está a avaliar três tipos de florestas, as florestas naturais, os bosques de exóticas, e as matas de criptomérias.
Lurdes Silva, investigadora do Centro de investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade dos Açores (UAC), está a desenvolver o projeto Forest-Eco2 com o objetivo de avaliar a capacidade de acumulação de carbono da floresta açoriana.
Financiado pelo Governo Regional dos Açores, o Forest-Eco2 tem como objetivo avaliar a acumulação de carbono em três tipos de florestas, as florestas naturais, os bosques de exóticas, e as matas de criptomérias.
As criptomérias, também conhecidas como cedro-japonês, são a principal floresta de produção nos Açores.
Nesta avaliação foi possível concluir que as florestas de criptoméria são aquelas que acumulam uma maior quantidade de carbono em toneladas por hectare.
Em segundo lugar surgem as florestas naturais dos Açores que, apesar de terem uma menor capacidade de acumulação de carbono, funcionam como um importante repositório da diversidade genética e biológica do arquipélago.
Estes resultados indicam que as florestas açorianas desempenham um papel importante na mitigação dos efeitos das alterações climáticas pelo que devem ser expandidas especialmente em áreas que são pouco adequadas para as atividades agrícola e pecuária, bem como ao longo das linhas de água onde poderão funcionar como barreiras de protecção, contribuindo assim para a acumulação de carbono e para o aumento da biodiversidade.
A informação recolhida neste projeto está já a ser aplicada no plano para a mitigação das alterações climáticas na região autónoma dos Açores.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | CIBIO
Related Episodes
