Este estudo avaliou quais as zonas da cidade com maior potencial para peões e bicicletas.
Jorge Gonçalves, investigador no GeoBioTec na Universidade da Beira Interior (UBI), está a avaliar a mobilidade ativa na cidade da Covilhã.
Este trabalho surgiu da necessidade de avaliar quais eram as zonas com melhor potencial não só para os peões, mas também para bicicletas, com o objetivo de promover a mobilidade ativa na cidade.
A partir de trabalhos desenvolvidos por alunos surgiu um projeto que teve por base uma análise multicritério com recurso a sistemas de informação geográfica que visou definir uma metodologia espacial que pudesse representar quais as zonas da Covilhã com maior potencial para peões e para bicicletas, tanto convencionais como elétricas.
A zona nova da cidade foi aquela que apresentou melhor potencial visto ser mais plana, ter passeios largos, e espaço para construir vias cicláveis.
Já a zona histórica da cidade era mais complicada, no entanto, era ainda assim possível melhorá-la através da criação de zonas onde fosse possível diferenciar entre o tráfego rodoviário e o tráfego de bicicletas.
No que diz respeito aos peões, Jorge Gonçalves considera que a cidade já se encontra bem adaptada graças à existência de elevadores e funiculares entre a zona baixa e a zona alta. Contudo, ainda existem algumas zonas onde os passeios não têm largura suficiente, e outras onde o piso é escorregadio o que as torna perigosas em dias de chuva e de gelo.
Nesse sentido, o investigador recomenda a alteração do pavimento para que as pessoas possam usar os passeios de forma mais segura.
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