O cancro da mama triplo negativo é o subtipo de cancro da mama mais agressivo.
Sandra Tavares, investigadora aqui no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, está a estudar novas terapias para o cancro da mama triplo negativo.
Um dos fatores que faz o cancro da mama triplo negativo ser o subtipo de cancro da mama mais agressivo, é em parte o facto deste ter um diagnóstico diferente.
Se pensarmos no nome triplo negativo, isto quer dizer que o diagnóstico deste cancro é feito por exclusão.
Isto significa que as ferramentas que os médicos usam para diagnosticar o cancro da mama não funcionam com este subtipo.
A juntar a isto, não existe atualmente uma terapia que seja específica para este subtipo de cancro da mama.
O grupo de Sandra Tavares tem assim duas abordagens. A primeira é gerar novo conhecimento sobre a biologia celular deste subtipo de cancro da mama para perceber o que o torna tão diferente e tão agressivo comparado com os outros.
A segunda abordagem está a olhar para as terapias que existem no sentido de as tornar mais eficazes contra este subtipo de cancro da mama e também reduzir os seus efeitos secundários.
Para tal estão a ser usados diferentes modelos de estudo para além das linhas celulares clássicas de cancro da mama.
Por exemplo, no âmbito de um projeto que está a ser apoiado pelo município de Lousada e pela Soma Coordenadas, está a ser usado um modelo de ovo de galinha.
“Também temos parcerias com hospitais para obter amostras de pacientes que nos permitem validar tudo aquilo que nós descobrimos no laboratório. Temos um grande leque de modelos, de perguntas e de abordagens”, acrescenta.
Saiba mais sobre a investigadora em: twitter | Linkedin | i3S
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