
Estes substitutos poderão ser aplicados em próteses maxilofaciais, ou em ossos como o rádio, a tíbia, e o fémur.
Simão Santos, estudante de doutoramento no Programa Doutoral em Ciências e Engenharia de Materiais da Universidade de Aveiro (UA) e investigador no CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro, está a usar impressão 3D para desenvolver substitutos ósseos personalizados para aplicações biomédicas.
A parte inicial deste projeto consistiu no desenvolvimento de uma resina fotossensível carregada com partículas cerâmicas que são biocompatíveis com o corpo humano e que permitem desenhar substitutos ósseos através da impressão 3D, a partir de uma tecnologia que se chama fotopolimerização em cuba.
Nesta técnica, a resina é predisposta dentro de um tanque e curada camada a camada por ação da luz, até se obter um sólido que se assemelha a uma prótese óssea personalizada para o corpo do paciente.
Estas resinas têm um ligante orgânico que precisa de ser removido para não afetar as propriedades da peça que está a ser impressa. Neste projeto está a ser desenvolvida uma solução de base aquosa que permite reduzir em cerca de 80% o uso destes ligantes orgânicos, o que traz uma vantagem clara para este processo.
Foi também possível reduzir o tempo de impressão em cerca de 60%, tornando este processo mais económico.
Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | CICECO
