Este projeto está a usar técnicas de rega de precisão em sobreiros com o objetivo de aumentar a produção de cortiça.
Margarida Vaz, docente no Departamento da Biologia da Universidade de Évora (UÉ) e investigadora no MED – Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, está a desenvolver o projeto GO-REGACORK com o intuito de usar a rega de precisão para reduzir o período de espera para a extração de cortiça de 25 para 12 anos.
O projeto GO-REGACORK está inserido num grupo operacional que representa um consórcio entre a Universidade de Évora com entidades empresariais, associações e produtores ligados à fileira da produção de cortiça.
O principal objetivo deste grupo operacional é a aquisição e a transferência do conhecimento científico na produção de cortiça em sobreiros regados com técnicas de rega de precisão, visando a antecipação do período de extração que geralmente é de 25 anos, para apenas 12 anos.
Este estudo vai determinar os consumos hídricos do sobreiro durante um determinado período no sentido de maximizar a eficiência do uso de água de forma a gerir com maior precisão a sua rega.
“Temos ainda que acrescentar o facto de esta espécie mediterrânica ser uma espécie de crescimento lento o que significa que para atingir os objetivos específicos de uma rega eficiente vamos precisar de longos períodos de tempo. Estamos a falar de alguns anos para termos resultados de facto fidedignos no final do projeto”, revela.
Este projeto é financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural no âmbito dos fundos europeus promovidos pelo Portugal 2020.
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