Estas etiquetas são impressas com tinta invisível que apresenta cor quando está sobre radiação ultravioleta.
Rute Ferreira, docente do Departamento de Física da Universidade de Aveiro (UA) e investigadora no CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro, está a desenvolver etiquetas luminescentes que podem ser usadas para combater a contrafação e para medir parâmetros físicos como a temperatura.
Esta equipa está a desenvolver etiquetas luminescentes. Estas etiquetas são códigos QR que são impressos com tintas invisíveis e que sobre a radiação ultravioleta apresentam cor.
Uma das vantagens destas tintas é que a sua própria emissão de luz gera um padrão único e aleatório. Desta forma elas poderão ser usadas como meio de autenticação de produtos para combater a contrafação.
Neste momento, foi já desenvolvida uma etiqueta baseada num código QR que pode ser lido por um telemóvel e que permite o rastreamento e a autenticação de um produto. Esta etiqueta pode também ser usada em aplicações da Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) para medir parâmetros físicos como a temperatura.
Estas etiquetas poderão assim ser usadas em aplicações de e-Saúde, permitindo, por exemplo, que um paciente seja monitorizado à distância em situações de pós-operatório ou de ambulatório, uma vez que a etiqueta permite medir a temperatura do paciente em tempo-real necessitando apenas de um telemóvel com acesso à internet.
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