Estão a ser realizadas intervenções em 13 barreiras localizadas nos rios Águeda, Alfusqueiro e Vouga.
Sílvia Pedro, investigadora na Universidade de Évora (UÉ) e no MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, participa no projeto Life Águeda com o objetivo de gerir e eliminar as barreiras à migração de peixes na bacia hidrográfica do rio Vouga.
Neste projeto foram identificadas 30 barreiras nos rios Águeda, Alfusqueiro e Vouga. Destas 30 barreiras, 13 estão a ser alvo de intervenção, sendo que oito foram totalmente removidas em 2022. Nas restantes cinco barreiras estão a ser colocadas passagens para peixes.
A maioria destas passagens para peixes são passagens naturalizadas, no entanto, estão também a ser instaladas passagens técnicas modulares em locais que não têm as características adequadas para receber passagens naturalizadas.
Estas passagens técnicas modulares são caracterizadas por um conjunto de blocos dispersos em bacias sucessivas que formam corredores que permitem aos peixes contornar o obstáculo que é colocado no açude.
Estas passagens técnicas estão a ser construídas de forma modular e em alguns casos elas podem até ser amovíveis.
Por exemplo, existe um obstáculo que é colocado apenas no Verão para que os locais possam usufruir do espelho de água que este obstáculo forma. Nessa situação foi criada uma passagem modular amovível que é apenas colocada nesse açude quando o obstáculo é montado.
O projeto LIFE Águeda é financiado por fundos europeus no âmbito do programa LIFE e pela EDP.
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