Este projeto insere-se num novo paradigma que vê o ensino das artes como parte essencial no processo de desenvolvimento do aluno.
Nélson Quina, estudante de doutoramento em Ciências da Educação e do Comportamento na Universidade de Vigo (UVigo, Espanha) e investigador no CIEB – Centro de Investigação em Educação Básica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), está a promover o ensino das artes associado à ciência, à tecnologia, à engenharia, e à matemática no ensino básico.
Como o nome de “STEAM no ensino básico do século XXI” este projeto pretende adicionar as artes à área das STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), dando origem a um novo acrónimo STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática).
“As artes convocam para o ensino a inovação, a colaboração, a criatividade, a comunicação e o pensamento crítico com vista ao desenvolvimento pessoal do aluno, preparando-o para a vida independentemente da sua escolha profissional”, conta.
A inclusão das artes no ensino da ciência, da tecnologia, da engenharia, e da matemática, pode ser feito através da criação de um elemento artístico, que pode ser um quadro, uma música, ou um teatro, no qual são usados e explorados conceitos científicos.
“Podemos, por exemplo, fazer um quadro através de giz com uma mistura imiscível de azeite e água submergindo uma folha de papel. Para tal será necessário encher uma plataforma até 1/3 do seu volume. Ou seja, neste exemplo, o aluno já terá questões sobre o que é o volume, o que é 1/3, e ao colocar estas questões irá de forma prática e simples aprender conceitos matemáticos enquanto prepara um objeto artístico”, explica.
Isto poderá ser feito através de um elemento do grupo que saiba ensinar estes conceitos aos seus colegas, ou com auxílio do professor.
O objetivo é ajudar os alunos a aprender e a compreender conceitos práticos através da sua aplicação em problemas reais.
Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate
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