Este sistema vai monitorizar a qualidade da água nas estações de tratamento da indústria automóvel.
Raquel Queirós, investigadora no Grupo de Qualidade de Água do INL – Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia, está a trabalhar no projeto NGQC IoRT com o objetivo de melhorar o tratamento de águas residuais na indústria automóvel.
Para tal este projeto está a desenvolver sensores e um sistema de monitorização automatizado para deteção de contaminantes aquáticos em afluentes industriais.
O sistema de monitorização vai ser integrado numa estação de tratamento de águas residuais dentro da indústria automóvel e vai ser colocado quer no início como no fim do processo para perceber como este evolui e se os limites de qualidade de água estão a ser compridos ou não.
Este sistema vai colher uma pequena amostra dos tanques no início e no fim do processo. Esta amostra é depois filtrada para detetar a presença de contaminantes como metais pesados.
“Neste momento estamos a fazer a validação em campo. Temos protótipos montados na estação de tratamento de água da fábrica, e estes protótipos estão a fazer a monitorização da água durante um mês de forma automatizada, ou seja, sem intervenção humana”, conta.
Estes protótipos vão fazer várias medições ao longo da semana. No fim, os resultados obtidos vão ser comparados com os dados dos sensores que estão instalados na estação de tratamento de água e com análises certificadas em laboratório que vão ser colhidas ao mesmo tempo.
Raquel Queirós espera que este sistema permita melhorar o tratamento das águas residuais desta indústria, tornando o processo mais eficiente e menos dispendioso.
O projeto NGQC IoRT – Next-Gen Quality Control IoRT System é financiado no âmbito do programa COMPETE 2020.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | INL
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