Este estudo pretende também potenciar a intervenção dos jovens na mitigação das alterações climáticas.
Teresa Pereira, aluna de doutoramento em Psicologia Aplicada no Centro de Investigação em Psicologia (CIPsi) da Escola de Psicologia da Universidade do Minho (UM), está a estudar o impacto das alterações climáticas no desenvolvimento dos jovens.
“O trabalho da psicologia nesta área é relativamente recente – tem pouco mais de uma década – e aquilo que temos percebido é que do ponto de vista escolar há um enfoque muito grande na componente cognitiva, e menos no desenvolvimento da parte afetiva que é muito importante para o jovens se envolverem mais na mitigação das alterações climáticas”, explica.
A equipa de Teresa Pereira pretende perceber de que forma as alterações climáticas interferem na vida diária destes jovens, que ações podem ser feitas para promover o seu envolvimento, e quais são as variáveis psicológicas mais relevantes para atingir este objetivo.
Para tal está a ser desenvolvido um modelo teórico onde será testada a viabilidade de características como a autoeficácia e a identidade ecológica na promoção do desenvolvimento positivo.
Numa segunda fase, Teresa Pereira espera que este modelo teórico seja transformado em programas educativos desenvolvimentais a aplicar em escolas em atividades de tempo livre com o objetivo de promover o bem-estar dos jovens e o seu envolvimento na ação climática.
Esta investigação é financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
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