Esta iniciativa de comunicação de ciência à comunidade deu a conhecer o património de relógios de sol desta região.
João Cabeleira, investigador no Lab2PT – Laboratório de Paisagens, Património e Território e docente da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (UM), desenvolveu um projeto que teve como objetivo estudar e dar a conhecer os relógios de sol da região do Minho.
“Há aqui muitas questões que colidem precisamente neste projeto dos relógios de solo. Um tem a ver com o conhecimento científico que lhe é intrínseco, do ponto de vista da matemática, da geometria, e da denominada gnomónica, a ciência que nos permite reconhecer os movimentos aparentes do Sol e como esse movimento aparente é variável ao longo do ano, e que através desta relação cósmica que extravasa a nossa presença no Mundo, nos permite ter uma leitura dos momentos e da cadência do dia”, conta.
Além desta dimensão científica este projeto teve também uma vertente patrimonial que olhou para os relógios de sol como bens artístico-culturais integrados na própria arquitetura dos edifícios onde estes ocorrem.
É o caso, por exemplo, do relógio de sol de São Longuinho localizado na base da estátua equestre no Bom Jesus de Braga.
Foram também inventariados os relógios de sol da fachada da Sé de Braga e de mosteiros da região, onde estes relógios de sol eram usados para coordenar os ritmos e os rituais da comunidade que neles vivam ao longo do dia.
Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | UM
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