Este agente de contraste tem uma resolução cerca de 27 vezes superior à dos agentes atualmente em uso.
Victoria Leiro, doutorada em Química Orgânica pela Universidade de Santiago de Compostela e investigadora no grupo nBTT – nanoBiomaterials for Targeted Therapies no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto (UP), está a desenvolver um agente de contraste para melhorar o diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) por tomografia computadorizada (TAC).
Este projeto está a desenvolver um agente de contraste inteligente e biodegradável que permite aumentar a imagem obtida por TAC até 27 vezes quando comparado com os agentes de contraste convencionais.
Isto permite uma melhor definição da anatomia cerebral e dos vasos sanguíneos, tendo ainda a vantagem de ser biodegradável o que permite que ele seja eliminado pelo organismo sem produzir toxicidade por bioacumulação.
Desta forma será possível ter um diagnóstico mais preciso do AVC usando doses muito menores do que as usadas pelos agentes de contraste atuais.
Este agente de contraste é composto por macromoléculas de iodo que permitem atenuar a ação dos raios-X e estar mais tempo em circulação, reduzindo o risco de um falso negativo e melhorando a deteção de AVCs em vasos sanguíneos de menores dimensões.
Este projeto é financiado pelo programa CaixaImpulse Inovação em Saúde, da Fundação la Caixa e do BPI.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | i3S
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