Este tratamento usa um adsorvente à base de grafeno para remover estes poluentes.
Margarida Ribau Teixeira, docente na Universidade do Algarve (UAlg) e investigadora do CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade, está a desenvolver um tratamento para remover compostos poluentes como fármacos, pesticidas, e microplásticos, de águas residuais.
O problema da água relaciona-se com a escassez deste recurso e com a necessidade de o gerir melhor, tendo em conta as alterações climáticas, mas também o facto de estarem a surgir novos compostos, designados como compostos emergentes, que podem poluir as águas e que têm que ser removidos.
Estes compostos emergentes podem ser fármacos, pesticidas, nanopartículas, ou micro e nanoplásticos. Todos estes compostos vão parar às águas residuais e é necessário que as estações de tratamento os consigam remover para que a água possa ser reutilizada de forma segura.
Para responder a este problema, está a ser desenvolvido na Universidade do Algarve um adsorvente à base de grafeno ou de carvão ativado, ao qual são adicionadas nanopartículas com características que permitem remover estes compostos da água.
A ideia é que esta solução possa ser adicionada às estações de tratamento já existentes como uma forma de tratamento complementar que garanta a remoção destes compostos das águas residuais.
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