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Ep. 1909 Ascensão Ravara – Investigadora da Universidade de Aveiro dá nome a novo organismo marinho

December 19, 2024

Ophryotrocha ravarae é o nome desta nova espécie de poliqueta, um organismo marinho semelhante a uma minhoca que vive no fundo do mar e que se alimenta de carcaças de baleias.


Ascensão Ravara, investigadora no CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e curadora na COBI – Coleção Biológica de Apoio à Investigação do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA), dedica o seu trabalho à taxonomia de poliquetas, anelídeos marinhos semelhantes a minhocas, que habitam no fundo do mar.

O objetivo do seu trabalho passa por identificar, descrever e classificar esses organismos, e inclui também a descrição de espécies novas para a ciência.

Parte das espécies descritas por Ascensão Ravara pertencem ao género Ophryotrocha, que são poliquetas muito pequenas, mas que têm um aparato maxilar e mandibular muito complexo. São organismos oportunistas que ocorrem em grande abundância em carcaças de baleia, que encontramos no fundo do mar.

Estas poliquetas alimentam-se da camada de matéria orgânica e de bactérias que se forma na superfície dos ossos dessas carcaças.

Recentemente, uma investigadora sueca, Helena Wiklund, com quem Ascensão Ravara costuma trabalhar, atribuiu o nome da investigadora portuguesa como epíteto específico de uma espécie nova de Ophryotrocha, a Ophryotrocha ravarae.

Esta espécie foi encontrada recentemente numa carcaça de baleia ao largo da Austrália.

“É uma forma de reconhecimento pelo nosso trabalho em conjunto”, reforça.

Saiba mais sobre a investigadora em: twitter | Linkedin | Researchgate | Google Scholar | UA | CESAM

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