
Este projeto pretende melhorar os métodos de diagnóstico convencionais e fornecer um prognóstico mais preciso para situações de infertilidade masculina.
Joana Santiago, investigadora no IBIMED – Instituto de Biomedicina da Universidade de Aveiro (UA), participa no FERTI$CAN, um projeto que visa desenvolver novos métodos de diagnóstico e de prognóstico para a infertilidade masculina.
O objetivo principal deste projeto é identificar um painel de biomarcadores, como proteínas, RNAs, ou moléculas, que permitam complementar a análise básica de sémen que é atualmente o método de diagnóstico mais usado em situações de infertilidade masculina.
A ideia é que a identificação destes marcadores possa auxiliar no diagnóstico de situações de infertilidade cuja causa é desconhecida, e também facilitar a escolha dos tratamentos mais adequados para um determinado casal com base nas alterações que possam ser identificadas.
Estes biomarcadores são componentes que se encontram no interior do espermatozoide e que estão associados ao sucesso da fertilização.
Por exemplo, se estiverem presentes na cabeça do espermatozoide, podem estar associados à correta digestão da zona pelúcida do oócito que é necessária para que a fecundação ocorra.
Neste caso, a ausência ou a presença desses componentes irá fazer com que a fertilização não ocorra com sucesso e não aconteça a gravidez.
“De uma maneira muito resumida, esses biomarcadores têm funções específicas nos espermatozoides e a ausência ou o excesso deles têm consequências depois para a fertilização”, reforça.
O projeto FERTI$CAN – Desenvolvimento e validação de um método inovador para o diagnóstico e prognóstico da infertilidade masculina é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | UA
