Este estudo está a estudar os fatores genéticos e não-genéticos que influenciam a expressão dos genes em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano.
Pedro Ferreira, professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigador no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde e no INESC TEC, participa no projeto GTEx (Genotype-Tissue Expression), um projeto que está a recolher amostras de diferentes tecidos e órgãos do corpo humano com o objetivo de relacionar a variabilidade do genoma com as características de cada indivíduo.
O projeto GTex está a compilar uma base de dados de informação genética de diferentes indivíduos que doaram os seus órgãos e tecidos à investigação. Todas estas amostras são recolhidas após a morte e armazenadas num biobanco.
“Um dos estudos que nós conduzimos foi a avaliação do impacto do intervalo que vai desde a morte até ao momento em que as amostras são preservadas e verificámos que de facto existe uma alteração na expressão dos genes”, conta.
Com esta informação Pedro Ferreira desenvolveu modelos preditivos com um carácter forense que permitem estimar o intervalo pós-morte destes indivíduos com alguma precisão.
Estes modelos ainda em fase protótipo podem um dia ser usados em investigações criminais para determinar com precisão a hora da morte de uma vítima de homicídio.
Saiba mais sobre o investigador em: Google Scholar | FCUP | i3S