Este projeto está a desenvolver tecnosolos, produtos com características que ajudam a promover a revegetação do solo e a recuperação das suas propriedades após um incêndio.
Teresa Valente, investigadora no Instituto de Ciências da Terra (ICT) e professora na Universidade do Minho (UM), está a trabalhar no projeto TERRAMATER, uma iniciativa transfronteiriça entre Espanha e Portugal que tem como objetivo desenvolver metodologias para travar a perda de solo e das suas propriedades após um incêndio.
Neste projeto estão a ser desenvolvidos tecnosolos, materiais naturais desenvolvidos para melhorar as características do solo. Estes materiais serão aplicados após um incêndio com o intuito de recuperar as propriedades do solo queimado.
Numa primeira fase estão a ser seleccionadas parcelas piloto de solo onde vão ser colhidas amostras para caracterizar o solo que foi queimado. Em paralelo e com base nas características do solo estão a ser desenvolvidos os tecnosolos que depois vão ser aplicados sobre essas áreas.
Vão ser usados veículos aéreos não tripulados para acompanhar e identificar a perda de solo por erosão, a variação das características topográficas, e a recuperação da vegetação.
Tresa Valente acredita que os resultados do projeto TERRAMATER vão contribuir para acelerar a revegetação e a recuperação das propriedades do solo, minimizando assim o impacto dos incêndios.
O projeto TERRAMATER – Medidas inovadoras de recuperação preventiva em áreas queimadas é um projeto co-financiado pelo FEDER através do programa INTERREG Espanha-Portugal POCTEP.
Em Espanha o projeto é coordenado pela Universidade de Santiago de Compostela e em Portugal conta com a participação da Universidade do Minho, do ISEP e do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Existe também uma parceria do setor empresarial, através da Recursos y Valorización Ambiental, S.L.N.E.
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