Este projeto centra-se no estudo dos obstáculos que os cidadãos, e em particular as mulheres, com funcionalidade diversa e incapacidades têm de enfrentar nas diferentes dimensões da sua vida.
Paulo Novais, investigador do Centro Algoritmi e professor no Departamento de Informática na Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), participa no projeto Risewise – RISE Women with disabilities In Social Engagement, um projeto europeu financiado no âmbito do programa Horizonte 2020.
O Risewise está a usar técnicas de inteligência artificial para identificar as melhores práticas existentes em diferentes países da União Europeia, representando ambientes culturais e socioeconómicos diferentes com vista a integração e a melhoria da sua qualidade de vida dos seus cidadãos.
“Nós fomos capazes de recolher um conjunto de boas práticas que os diferentes parceiros do projeto têm vindo a desenvolver. Por exemplo, em Itália havia um excelente trabalho na área do estudo e da de resolução de problemas de acessibilidade em sítios culturais, em particular em Palermo”, conta.
Em Guimarães, na Fraterna – Centro Comunitário de Solidariedade e Integração Social, foi usado o conhecimento obtido através deste projeto para desenvolver sistemas para organizar os estágios profissionais em ambientes de trabalho real para pessoas portadoras de alguma incapacidade.
Segundo Paulo Novais, as instalações da Fraterna, por estarem inseridas num edifício histórico, não estavam adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida. Com este conhecimento foi possível desenhar um sistema de teletrabalho que permite a estas pessoas desempenhar as suas funções a partir de casa.
O objetivo deste projeto é criar uma base de dados de boas práticas que possam depois ser aplicadas à população em geral, com o intuito de criar uma sociedade mais solidária e mais inclusiva.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | Algoritmi
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