Esta máscara adapta-se ao formato do rosto do utilizador e está certificada como FFP2.
Carlos Mota, investigador na Fibrenamics da Universidade do Minho (UM), desenvolveu em parceria com a empresa Poleva a NanoMask, uma máscara ergonómica e biodegradável de proteção contra a COVID-19 que não deixa os óculos embaciados.
A NanoMask foi desenvolvida com base em materiais poliméricos de parte sintética através de uma técnica de eletrofiação que permite trabalhar estruturas filtrantes à nanoescala.
A ideia por trás desta máscara foi desenvolver um material com boa capacidade de filtração do vírus responsável pela COVID-19, com recurso a biomateriais de forma a reduzir o impacto ambiental desta máscara.
Esta máscara tem como elemento diferenciador a sua ergonomia, é uma máscara termoconformada capaz de se adaptar às feições do utilizador. A NanoMask tem também uma capacidade de filtração com recurso a menor quantidade de material que permite reduzir a problemática do embaciamento dos óculos.
Este produto foi certificado por uma entidade europeia como FFP2, o que significa que é capaz de filtrar 98% das bactérias e dos vírus em circulação.
A NanoMask foi desenhada para uso profissional, no entanto, Carlos Mota acredita que à medida que a empresa for escalando a sua capacidade produtiva, esta máscara poderá estar disponível para o consumidor comum, permitindo que este se proteja de uma forma mais ergonómica.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Fibrenamics