Este projeto está a desenvolver soluções tecnológicas que permitam reduzir o desperdício de energia elétrica a nível industrial.
Gabriel Pinto, professor no Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UM) e investigador no Centro Algoritmi, participa no projeto Quality4Power, uma iniciativa que pretende desenvolver soluções tecnológicas para mitigar a perda de qualidade da energia elétrica a nível industrial.
O Quality4Power está a desenvolver soluções de eletrónica de potência para mitigar problemas de qualidade da energia elétrica.
Devido à forma como esta energia é produzida, exportada, e consumida, é frequente o aparecimento de fenómenos que degradam a sua qualidade. Estas perturbações nos sinais elétricos são normalmente imperceptíveis para a população em geral, no entanto, estão na origem de prejuízos avultados para os consumidores industriais, provocando paragens produtivas, avarias, e o envelhecimento precoce de alguns equipamentos.
A solução que está a ser desenvolvida na Universidade do Minho, para além de mitigar os problemas de qualidade da energia, integra também a produção a partir de fontes renováveis com elementos de armazenamento de energia que permitem que a instalação se desligue da rede eléctrica, e opere como uma micro rede isolada.
Desta forma a instalação pode funcionar ligada à rede eléctrica, comprando e vendendo energia consoante as necessidades e o benefício económico para a empresa, ou, em alternativa, operar de forma isolada sem qualquer dependência da rede elétrica.
“Atualmente tem-se assistido a uma degradação da qualidade da energia elétrica devido à introdução de consumidores e de recetores elétricos com uma característica de tensão de corrente não linear que acaba por degradar as formas de onda da tensão provocando mau funcionamento dos equipamentos eléctricos”, explica.
A solução que está a ser desenvolvida no projeto Quality4Power permite compensar esses problemas de qualidade da energia elétrica fazendo com que os restantes equipamentos funcionem de forma adequada.
Este projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) no âmbito do programa Portugal 2020.
Saiba mais sobre o investigador em: UM | CA