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Ep. 478 João Paulo André – “Poções e Paixões, Química e Ópera”: A Química sobe ao palco na História da Ópera

October 24, 2018

ep478_interiorDo Sol à fissão nuclear, dos venenos à paixão, este livro procurou entre as pautas a química que marcou presença na ópera ao longo de mais de 400 anos de História.​


João Paulo André, investigador do Centro de Química da Universidade do Minho (UM) e professor na mesma universidade, publicou na editora Gradiva o livro “Poções e Paixões, Química e Ópera”, um livro de divulgação científica que procura unir a arte à ciência.

“Com este livro pretendi levar a ciência, e em particular a Química, ao grande público mostrando que, por um lado, ela está presente em todas as vertentes das nossas vidas e que, por outro, a habitual distinção entre ciência e as artes, nem sempre é tão óbvia. Normalmente as pessoas pensam sempre que a química ou a ciência é uma coisa que está de um lado, e que do outro lado estão as humanidades, pensam sempre como duas coisas distintas e com este livro pretendo mostrar que não tem que ser necessariamente assim”, conta.

Este livro é resultado de uma ampla dissecação de muitos enredos de óperas sempre sob a lupa da ciência. O enredo começa com o fogo, o fogo do Sol, fonte primária de energia que no fundo sustenta a vida, e termina também com o fogo, o fogo da fissão atómica, o mesmo fogo que encontramos na bomba atómica.

Pelo meio fala-se de metais, do ouro, da metalurgia. É analisada a composição química de poções que aparecem muito ao longo da ópera e são também referidas várias substâncias, como substâncias psicotrópicas, estupefacientes, sem esquecer a química da paixão.

“Não podia deixar de faltar as substâncias químicas da paixão, do amor, do sexo, tanto mais que estes são os grandes ingredientes da ópera ao longo de mais de 400 anos da sua história”, reforça.

Saiba mais sobre o investigador em: UM

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