Trata-se de um sensor eletroquímico fabricado com recurso a tecnologia de filmes finos. Este tipo de sensores pode ter uma espessura entre os 5 e os 100 nanómetros, cerca de mil vezes mais finos que um fio de cabelo.
Denis Santos, engenheiro no grupo de Engenharia de Sistemas do INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, está a desenvolver um sensor de gás para transformadores elétricos de grandes dimensões.
Este sensor é capaz de medir gases dissolvidos no óleo de arrefecimento destes transformadores. A análise do tipo de gás e da sua concentração permite identificar possíveis falhas que podem ocorrer no transformador.
Atualmente, os transformadores elétricos têm uma câmara de visita onde é extraída uma amostra de óleo de arrefecimento que é enviada para um laboratório e avaliada por cromatografia gasosa. No entanto este é um processo moroso.
Com estes sensores vai ser possível realizar esta medição no próprio local, transmitindo os dados para um sistema que irá analisar o estado do óleo de arrefecimento do transformador sem que seja necessária a operação de um técnico especializado.
Este projeto é liderado pela EFASEC e está a ser desenvolvido no âmbito da Aliança para a Transição Energética do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
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