Estes sensores serão colocados em sistemas de aquacultura de bivalves com o objetivo de proteger a qualidade da produção para consumo humano.
Graça Minas, professora no Departamento de Eletrónica Industrial da Universidade do Minho (UM) e investigadora no CMEMS – Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânicos, está a participar no projeto FOODSENS com o objetivo de desenvolver sistemas para a deteção de microalgas tóxicas que possam afetar a produção de mexilhão em aquacultura.
Os sensores desenvolvidos no âmbito do FOODSENS irão permitir detetar precocemente a presença de espécies de microalgas tóxicas de forma a garantir a qualidade da água onde se desenvolvem atividades de aquacultura e de pesca.
Uma das motivações por trás deste projeto foi a necessidade de proteger a produção de mexilhão em aquacultura para garantir a qualidade dos bivalves antes destes serem colhidos pelos produtores.
Neste momento, foi já desenvolvido um protótipo que permite determinar os pigmentos fotossintéticos característicos destas microalgas.
“Falta-nos ainda terminar o desenvolvimento do mecanismo que irá determinar o tamanho da espécie e combinar estas duas medições para que o sistema possa identificar a presença de microalgas tóxicas de forma autónoma”, revela.
No final do projeto estes dispositivos serão testados na ria de Vigo entre um a dois metros de profundidade.
O projeto FOODSENS é financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), via Programa INTERREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | Google Scholar | UM