Esta ferramenta vai permitir avaliar a viabilidade do rim através da análise de imagens de biópsia do órgão.
Luís Rodrigues, nefrologista no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) e aluno de doutoramento da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), está a desenvolver uma ferramenta com base em aprendizagem automática que visa otimizar o transplante renal de dadores falecidos.
“A hipótese do meu projeto de investigação é tentar encontrar uma ferramenta que otimize a nossa utilização dos dadores falecidos para transplante renal. Em algumas situações para estimarmos a qualidade do órgão que vamos implantar nós utilizamos a biópsia renal. Os métodos que nós utilizamos para classificar estas biópsias são visuais e dependem da observação humana, o que significa que podem ser um pouco subjetivos e, por vezes, imprecisos, para nos dar as correlações que nós entendemos melhorarem a alocação dos órgãos para transplante renal”, explica.
O trabalho de Luís Rodrigues vai usar uma ferramenta de inteligência artificial com base em algoritmos de aprendizagem automática para classificar as imagens destas biópsias.
Esta ferramenta pretende no fundo substituir o olho humano fazendo uma visualização computadorizada das biópsias renais, de uma forma mais precisa.
No fundo, a ideia é encontrar uma solução melhor do que a utilizada atualmente para classificar a saúde dos órgãos antes destes serem implantados, permitindo que os clínicos tomem uma decisão com mais confiança.
Saiba mais sobre o investigador em: Linkedin | Researchgate | CISUC