Este projeto está a desenvolver maquetes e réplicas de edifícios para apoiar a mobilidade de pessoas com incapacidade visual.
Cláudia Martins, professora no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e investigadora no Centro de Línguas, Literaturas e Culturas (CLLC) da Universidade de Aveiro (UA) e no Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa (CEAUL), está a desenvolver o projeto ACESSIPIBILIDADE com o objetivo de promover a equidade para pessoas com deficiência e incapacidade visual.
Este projeto tem-se especializado na criação de recursos áudio-descritivos para pessoas com incapacidade invisual, e no estudo do uso de linguagem simples versus linguagem fácil para pessoas com deficiência e incapacidade intelectual.
Em parceria com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança (ESTIG) e o Fablab estão também a ser desenvolvidas maquetes para edifícios, réplicas, e plantas táteis para serem utilizadas por pessoas com incapacidade visual.
Todas estas ferramentas estão a ser desenhadas em colaboração com estas pessoas através de um processo de co-criação e co-participação.
“Tudo aquilo que nós produzimos vai ter que ser pelo menos validado por eles, e em muitos casos são eles os próprios criadores dos recursos”, revela.
No que diz respeito à componente científica deste projeto estão a ser realizados estudos na área da tradução audiovisual acessível.
“Nós temos que estar constantemente a procurar por novos projetos que estão a ser desenvolvidos internacionalmente no âmbito da áudio-descrição, da legendagem para surdos e ensurdecidos, na legendagem áudio, linguagem simples, linguagem fácil, e tradução e interpretação em língua gestual portuguesa”, conta.
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