Este grupo de investigação dedica-se à validação de dados adquiridos por satélite. Estes dados vão ser usadas para auxiliar a gestão de setores distintos da economia azul como a aquacultura e o ecoturismo.
Sónia Cristina, investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve (UAlg), está a desenvolver um projeto que tem como objetivo a validação de dados adquiridos pelos satélites Sentinel do programa Copernicus da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês).
O programa Copernicus é um programa de observação da Terra promovido pela União Europeia e coordenado pela Comissão Europeia em parceria com a ESA.
Este programa é composto por uma constelação de satélites conhecidos como Sentinel. Sónia Cristina dedica o seu trabalho à validação dos dados adquiridos pelos satélites Sentinel.
Segundo a investigadora, a validação destes dados permite compreender a precisão das medições realizadas por estes satélites e determinar se essa informação é viável.
Atualmente, o grupo de Sónia Cristina está a validar a informação obtida através do sensor OLCI presente nos satélites Sentinel-3.
“Essa validação é extremamente importante porque permite-nos saber qual é a precisão e a exactidão desses dados que podem ser usados posteriormente para fins de monitorização das águas costeiras e oceânicas da costa”, revela.
A informação obtida através de deteção remota por satélite pode também ser usada para identificar a presença de blooms de algas, aglomerados de microalgas à superfície do mar que podem ser nocivos para a saúde humana.
Através da deteção remota é possível identificar a ocorrência destes blooms e determinar a sua intensidade.
Com esta informação as autoridades competentes podem definir estratégias para mitigar o crescimento destes blooms e reduzir o seu impacto na população e na economia local.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | Google Scholar | CIMA
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