Este grupo de investigação está a desenvolver detetores de raios cósmicos que estão a ser instalados no Observatório Pierre Auger na Argentina.
Pedro Assis, professor do Instituto Superior Técnico (IST) e investigador no LIP – Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, está integrado na equipa portuguesa do Observatório Pierre Auger, o maior observatório de raios cósmicos do mundo, com uma área de três mil quilómetros quadrados.
Este observatório tem como missão estudar a origem e a natureza dos raios cósmicos de alta energia.
Raios cósmicos são partículas que vêm do cosmos e que são aceleradas em objetos galáticos e extragaláctios como supernovas ou buracos negros no centro das galáxias, e que ao chegarem ao nosso planeta interagem com as moléculas no topo da atmosfera.
Esta interação produz luz e partículas secundárias que podem ser detetadas. Através destas partículas é possível inferir as propriedades do raio cósmico que as originou.
Para Pedro Assis, um dos aspetos mais interessantes do estudo de raios cósmicos é tentar conhecer a sua natureza, o que são, de onde vêm, e usar essa informação para melhor perceber o cosmos, os objetos e os mecanismos de aceleração que lhes deram origem.
Para tal a equipa de Pedro Assis está a desenvolver detetores que vão ser instalados no Observatório Pierre Auger. Estes detetores vão permitir melhorar a sensibilidade da informação recolhida sobre as partículas produzidas por estes raios cósmicos.
O detetor já se encontra desenvolvido e instalado no observatório, estando previsto iniciar a sua utilização ainda no curso deste ano.
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