Este projeto está a desenvolver tintas florescentes inteligentes que podem ser ativadas através de estímulos de luz externos. Estas tintas podem ser aplicadas em têxteis com o objetivo de combater a contrafação.
Tatiana Aguiar, investigadora no Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho (UM), está a desenvolver o projeto EcoBioInks4SmartTextiles com o objetivo de produzir tintas florescentes com propriedades inteligentes que possam ser modeladas e controladas através de estímulos de luz externos.
Estas tintas são baseadas em moléculas que são obtidas por via biotecnológica a partir de microrganismos. Ao contrário de outras tintas florescentes que tradicionalmente são criadas a partir de moléculas obtidas por síntese química de derivados de petróleo.
As tintas desenvolvidas no âmbito deste projeto têm propriedades únicas e exclusivas que são difíceis de copiar ou de clonar, o que faz delas potenciais candidatos para aplicação como marcadores de anti-contrafação ou como impressões de segurança.
Estas tintas também poderão ser aplicadas na produção de têxteis inteligentes e inovadores com padrões que se alteram consoante a luz ambiente.
O papel do CEB neste projeto está relacionado com a produção biotecnológica destas moléculas, e com a realização de testes de encapsulação.
Para além do CEB, o EcoBioInks4SmartTextiles conta com a participação do CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, sediado em Famalicão, onde está a ser testada a aplicação destas moléculas em têxteis para avaliar a sua estabilidade a longo prazo, no sentido de desenvolver um protótipo funcional desta tecnologia.
Tatiana Aguiar revelou ainda que já está em curso um processo de pedido prévio de patente visando no futuro próximo a comercialização desta tecnologia.
Saiba mais sobre a investigadora em: Researchgate | Google Scholar | CEB
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