Estas janelas podem ser usadas de forma passiva ou ativa para controlar a quantidade de luz solar que o edifício recebe.
Verónica Bermudez, docente no Departamento de Química da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e investigadora no Centro de Química de Vila Real (CQVR), está a desenvolver dispositivos de controlo de climatização para serem instalados em janelas de edifícios energeticamente eficientes.
Atualmente, esta equipa de investigação está a desenvolver dispositivos passivos, capazes de responder autonomamente à energia emitida pelo sol e que podem ser instalados em clarabóias, janelas de sótão, ou em edifícios como centros comerciais.
“O nosso foco principal é fabricar janelas que possam ao mesmo tempo captar a energia solar eficientemente e permitir que se faça a gestão dessa energia”, reforça.
Estão também a ser desenvolvidos dispositivos ativos que possam ser programados através de um comando pelo ocupante do edifício.
Por exemplo, imaginemos que num dia de verão faz imenso calor na sala, o ocupante pode pegar num comando e reduzir a energia solar que a janela recebe, para que a sala fique mais confortável.
Em outro cenário, em que o ocupante se sente incomodado pela quantidade de luz que entra pela janela, o mesmo poderá usar o comando para a escurecer e reduzir a luminosidade.
Estes dispositivos pretendem ser úteis para garantir o conforto térmico dos edifícios e aumentar a sua eficiência energética.
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