Estas plantas possuem propriedades com aplicação na indústria farmacêutica, na cosmética e no desenvolvimento de nutracêuticos.
Amélia Silva, professora no Departamento de Biologia e Ambiente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e investigadora no Centro de Investigação em Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), está a caracterizar as 12 espécies de tomilho existentes em Portugal com o objetivo de identificar as propriedades bioativas destas plantas.
“O foco da minha investigação é o estudo de plantas aromáticas e medicinais da flora endémica portuguesa, com o intuito de conhecer os seus componentes bioativos e, em conjunto com colegas do Centro de Química de Vila Real, estudar as propriedades desses componentes que possam ser benéficas para a saúde humana”, conta.
Atualmente, Amélia Silva está interessada no estudo e na caracterização de espécies de tomilho.
Em Portugal existem 12 espécies de tomilho que estão a ser caracterizadas por este grupo de investigação. Estes estudos já permitiram identificar compostos novos que eram desconhecidos nestas espécies de plantas da flora portuguesa.
Até ao momento já foram caracterizadas cinco espécies de tomilhos no que diz respeito às suas propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas.
“Estamos precisamente a validar os mecanismos de ação celular de alguns dos componentes bioativos específicos dessas plantas para melhor compreender essas propriedades”, refere.
As moléculas bioativas identificadas nestas espécies de tomilho poderão mais tarde ser aplicadas na indústria farmacêutica, na cosmética, e no desenvolvimento de produtos nutracêuticos.
Saiba mais sobre a investigadora em: Linkedin | Researchgate | UTAD | CITAB
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